Economia paraense cresceu 45% em 2011

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Qua, 11 de Janeiro de 2012 14:08
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Apesar da crise internacional que preocupa os mercados europeus, a economia paraense fechou o ano de 2011 em crescimento, registrando variação positiva acima da média nacional. Com mais de US$ 18 bilhões referentes à exportação e o valor recorde de US$ 1.334 bilhão das importações, o Pará conseguiu se manter em segundo entre os estados com melhor saldo da balança comercial, cooperando diretamente para o superávit da economia brasileira.

 

De acordo com a Balança Comercial do Pará, produzida pelo Centro Internacional de Negócios – CIN, da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), o estado fechou 2011 com um saldo de US$ 16.992 bilhões, 45% maior que no ano anterior.

Em 2011, a variação no valor exportado, se comparada a de 2010, foi de 42,86%, situando o Pará na quinta posição dos estados que mais exportaram no ano passado. O minério de ferro bruto foi o produto que mais contribuiu para o crescimento nas exportações. A variação nas vendas do minério para o mercado internacional superou os 70%, registrando um valor exportado de US$ 11.770 bilhões.

A China foi o país que mais consumiu o produto mineral paraense. Do total exportado em 2011, US$ 5.802 bilhões correspondem ao consumo asiático do minério de ferro paraense.

Além dos produtos minerais, que responderam por 90% das exportações no ano de 2011, a pimenta do reino, o dendê e a carne de bovinos tiveram bons resultados no ano. A madeira, apesar da variação positiva de apenas 2,17%, também registrou bom desempenho e fechou o ano com uma exportação de cerca de US$ 400 milhões.

Segundo Raul Tavares, gerente do CIN-FIEPA, é importante a diversificação da pauta paraense e do fortalecimento comercial com outros parceiros comerciais. O CIN, através de missões e encontros internacionais, vem buscando consolidar os laços comercias com países que, até então não tinham forte relação com o Pará, com o objetivo de reduzir a taxa de vulnerabilidade da economia paraense.

“Uma economia centrada poucos produtos e com um número reduzido de parceiros comerciais acaba ficando bastante vulnerável aos efeitos das crises. Preocupados com essa situação, é que a FIEPA vem travando negociações com representantes consulares de outros países para expandir nosso público consumidor”, explicou Tavares.

O gerente do CIN-FIEPA também sinalizou para a importância de diversificar e ampliar a pauta de exportação paraense. “As commodites são a base da nossa economia, no entanto, é preciso reforçar a nossa economia tradicional, que agrega maior valor ao produto final e que tem mais possibilidades de contratar mão de obra local”, avaliou.

Recorde – O ano de 2011 também foi bastante positivo para as importações paraenses. O valor registrado no ano passado já é recorde na série histórica analisada pelo CIN-FIEPA. As importações paraenses bateram um valor de US$ 1.344 bilhão, desempenho que pode ser tido como modesto se comparado com as grandes economias brasileiras (o Estado de São Paulo registrou US$ 82 bilhões), no entanto, é algo bastante significativo, se avaliado os produtos que estão entrando no estado paraense.

“Grande parte dos produtos que entram no Pará são equipamentos, maquinários, insumos para a produção, o que indica que as indústrias locais estão investindo na expansão e diversificação da produção e na ampliação e modernização dos parques industriais. Futuramente isso será um fator que poderá contribuir ainda mais para a elevação das nossas exportações e para o crescimento da economia paraense”, enfatizou.

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