A inadimplência das empresas cresceu 19% em 2011 e foi a maior em dois anos, de acordo com indicador da Serasa Experian publicado nesta segunda-feira. O índice ficou abaixo dos 25,1% de 2009, o ano da crise econômica internacional. Segundo economistas da Serasa, o aumento da inflação, os juros elevados, a queda da atividade econômica no segundo semestre de 2011 e o aumento da inadimplência do consumidor foram responsáveis pela alta.

Na comparação de dezembro de 2011 com o mesmo mês de 2010, a alta foi de 23,7%. De dezembro para novembro, houve uma queda de 4,1%, o que pode indicar que a inadimplência está perdendo fôlego, segundo os economistas.

Em 2011, a inadimplência nas dívidas não bancárias , que incluem dívidas com cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água, cresceu 28,3%. A inadimplência das dívidas bancárias subiu 23%, enquanto a inadimplência por meio de cheques sem fundos teve alta de 12,8% e, nos protestos, de 10,9%.

No ano passado, as dívidas não bancárias tiveram um valor médio de R$ 744,01, um crescimento de 2,2% ante 2010. As dívidas com bancos custaram em 2011 uma média de R$ 5.169,91, alta de 9,7% na relação com 2010, enquanto os títulos protestados tiveram valor médio de R$ 1.803,04. Os cheques sem fundos tiveram custo médio de R$ 2.089,50.

Fonte: Google Notícias