Riscos para estabilidade financeira global seguem elevados, avalia BC

Riscos para estabilidade financeira global seguem elevados, avalia BC

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central informou nesta quinta-feira (26), por meio da ata de sua última reunião, quando os juros recuaram para 10,5% ao ano, que, desde o fim de novembro, os riscos para a estabilidade financeira global se mantiveram elevados e teve continuidade o processo de deterioração do cenário internacional.

“O Comitê entende que permanecem elevadas as chances de que restrições às quais hoje estão expostas diversas economias maduras se prolonguem por um período de tempo maior do que o antecipado. Nota ainda que, nessas economias, parece limitado o espaço para utilização de política monetária [redução de juros para estimular a atividade] e prevalece um cenário de restrição fiscal [contenção de gastos]”, informou o Banco Central, na ata do Copom.

O BC observa ainda que, em importantes economias emergentes, apesar da resiliência da demanda doméstica, o ritmo de atividade tem “moderado”, em parte, por “consequência de ações de política e do enfraquecimento da demanda externa, via canal do comércio exterior”.

Segundo o Copom, a atividade econômica nos Estados Unidos, nos últimos meses, tem apontado uma recuperação, “porém em ritmo ainda lento e de sustentabilidade incerta”. “O balanço de riscos para a economia dos EUA permanece de baixa, influenciado, entre outros, pelo encerramento dos estímulos fiscais neste ano, com expectativa de renovação apenas parcial; pela fragilidade do mercado imobiliário; pela lenta recuperação do mercado de trabalho; e pelo fato de parte importante do recente aumento do consumo dever-se à redução da taxa de poupança”.

Na zona do euro, acrescenta a autoridade monetária, a produção industrial, em novembro, reduziu-se pelo terceiro mês consecutivo, e o PMI da manufatura referente a dezembro, 46,9 pontos, sugere a continuidade dessa trajetória. “A confiança das famílias e do empresariado segue em patamares reduzidos, influenciada pelo agravamento da crise da dívida soberana”.

O Banco Central avaliou ainda que, no Japão, a atividade econômica está “estagnada”, reflexo da “desaceleração da economia global e da apreciação do iene”. “Na China, apesar dos riscos afetos ao cenário externo e àqueles ligados ao setor imobiliário, a atividade econômica segue em ritmo forte, embora em desaceleração”.

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