Nesta quinta-feira (9), com uma assinatura de um empréstimo no valor de 16,411 bilhões de ienes, que em reais é equivalente a 320 milhões, para garantir as obras de construção do corredor viário, que deverá estar pronto até o final de 2015. A contrapartida do governo do Pará será de R$ 160 milhões.

Até 2015 será resolvido um dos mais graves problemas de infraestrutura da capital paraense: o estrangulamento do tráfego de veículos no acesso à cidade, no trecho que envolve a Rodovia BR-316, o Entroncamento e a Avenida Almirante Barroso, que faz a ligação com o centro da cidade.

O acordo foi assinado entre o Governo do Pará e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), em Brasília (DF). Os recursos, oriundos do Banco Mitsubishi, sediado em Tóquio (Japão), garantirão as obras de construção.

Este acordo seguirá para análise e aprovação no Ministério da Fazenda do Brasil. Em seguida, será enviado para aprovação pela Casa Civil da Presidência da República. Após a assinatura da ministra chefe da Casa Civil, o acordo será enviado ao Senado brasileiro para análise e votação. Todo o trâmite deve acontecer em um mês e meio. Entre os meses de março e abril, começam as fases de elaboração de projetos e licitação. Segundo o coordenador do projeto Ação Metrópole, Paulo Ribeiro, as obras do ‘Ação Metrópole’ devem começar em janeiro de 2014. No final de 2015, o ‘Bus Rapid Transit’ (BRT) deve entrar em operação.

Rapidez e eficiência – O BRT é um sistema de ônibus de alta capacidade, com serviço rápido, confortável, eficiente e de qualidade. Com a utilização de corredores exclusivos, o BRT apresenta o desempenho e outras características atrativas dos modernos sistemas de transporte urbano sobre trilhos, a um custo muito inferior.

Com mais de 160 sistemas operando atualmente ou em construção, o BRT tem se tornado a melhor escolha para melhorar a mobilidade urbana em 23 países dos cinco continentes. Na Região Metropolitana de Belém, o BRT terá capacidade para 180 passageiros por veículo. Interligando a Alça Viária ao centro de Belém, terá estações de integração ao longo do itinerário, sendo duas já definidas: em Marituba e no Conjunto Júlia Seffer.

Fonte: Portal ORM