Pará adere a projeto de sustentável da ONU

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Nada menos que 13 instituições, tendo à frente a Secretaria de Agricultura do Estado (Sagri) e a superintendência local do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), vão participar no Pará do comitê gestor do Programa ABC. O programa, que tem por objetivo fomentar a agropecuária de baixa emissão de carbono e o incentivo à economia verde, será debatido durante a Rio+20, conferência das Nações Unidas sobre o desenvolvimento sustentável, evento internacional que acontece em junho deste ano no Rio de Janeiro.

Também integram o comitê, conforme declarou ontem o titular da Sagri, Hildegardo Nunes, a Federação da Agricultura e Pecuária (Faepa), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Banco da Amazônia, Banco do Brasil, Sebrae, Adepará, Iterpa, Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Emater, Embrapa e Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri). “Nós já estamos empenhados na implantação do comitê estadual do programa, conforme recomendação do Ministério da Agricultura”, afirma Nunes.

O secretário esclareceu que o programa ABC, ainda pouco conhecido pelos próprios produtores rurais, tem como uma de suas principais metas a recuperação das áreas de pastagem degradadas, ao mesmo tempo em que se propõe a criar condições para o aumento da produtividade no campo. Além disso, destacou Hildegardo Nunes , o programa incentiva a formação de culturas sustentáveis, empregando as metodologias bem-sucedidas dos sistemas agroflorestais e dos plantios de florestas, entre outras tecnologias desenvolvidas com êxito por pesquisadores da Embrapa.

Uma vez implantado o comitê gestor, o passo seguinte será a construção de um plano estadual, cuja missão será fazer com que o Pará possa absorver e colocar em prática, com a maior celeridade possível, as mais modernas tecnologias disponíveis e aplicáveis ao setor agrícola. “Todas as ações devem convergir para objetivos bem definidos, ampliando as oportunidades de negócios, promovendo a geração de empregos e propiciando a criação e a circulação de novas riquezas a partir da atividade rural”, acrescentou.

De acordo com Hildegardo Nunes, a filosofia que deve amparar o plano estadual leva em conta o desenvolvimento da agricultura sustentável, uma imposição dos tempos modernos, mas tendo sempre em vista a melhoria das condições de vida do homem da região. “Nós precisamos ser realistas. Não se pode pensar em agricultura verde e na consolidação de uma economia sustentável calcadas na pobreza e na falta de perspectivas das nossas populações que vivem no meio rural”, assinalou.

O presidente da Faepa, Carlos Xavier, disse ontem que o setor produtivo rural paraense apoia incondicionalmente o programa ABC e vai se empenhar ao máximo na implantação do plano estadual. Segundo Xavier, a ideia do ABC surgiu originariamente no Pará, em 2008 , e só posteriormente foi assimilada pelo Ministério da Agricultura, que, com a retaguarda científica da Embrapa, deu forma e consistência ao programa. “A agropecuária do Pará tem assumido uma postura de vanguarda no incentivo à economia verde e na defesa do princípio da legalidade com vistas ao desenvolvimento sustentável”.

Fonte: Diário do Pará

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