Brasileiros estão preocupados com impacto da crise no bolso

Brasileiros estão preocupados com impacto da crise no bolso

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A crise econômica internacional está afetando o otimismo dos brasileiros, e não só as empresas, que observam suas vendas diminuírem e deixam de investir. Para 42% dos consumidores, a turbulênica vai atingir de alguma maneira os seus bolsos. E 22% acreditam que as faíscas afetarão o orçamento de suas famílias, o que proporcionará redução de gastos. Segundo o estudo Observador 2012, divulgado ontem pela Cetelem BGN, 61% dos entrevistados têm alguma percepção sobre a existência de uma crise econômica. O recorte da pesquisa abrange 1.500 entrevistados espalhados por 70 cidades em nove regiões metropolitanas. A coleta ocorreu entre os dias 17 e 23 de dezembro.

A sensação de que a crise existe é mais acentuada entre as famílias das classe de consumo A e B, tendo em vista que 75% delas estão em alerta. Mas a classe C não fica atrás, já que 63% do total apresentam a mesma preocupação.

O administrador andreense Rodolfo Camacho disse que está preocupado. Para ele, a Europa não conseguirá financiar seus países que estão em má situação econômica e isso proporcionará escoamento de dinheiro investido no Brasil. “Isso afetará a economia nacional e, de alguma maneira, chegará até meu bolso”, avaliou.

ASCENSÃO – Enquanto o grupo de classes D e E perdeu 2,4 milhões de brasileiros, a classe C continua engordando, com acréscimo de 1,4 milhão de habitantes, e atingiu 103 milhões de pessoas em 2011, o suficiente para representar 54% da população. Em 2005, primeiro ano da pesquisa, a classe C representava fatia de 34%. A predominância era das classes D e E, que juntas garantiam 51%. De lá para cá, a classe C ganhou 41 milhões de pessoas e as duas inferiores perderam 47,7 milhões de consumidores.

As classes são definidas conforme o Critério Brasil, que atribui pontuação por posse de bens e grau de instrução para as famílias. A remuneração média entra como ponderação para definir a classe. Segundo o estudo, a renda média familiar das classes A e B estava em R$ 2.907, da C em R$ 1.450 e da E em R$ 792.

INVESTIMENTOS – A percepção de que a hora é de guardar dinheiro aumentou no ano passado em relação a 2010. Em 2011, a média aplicada em modalidades de investimentos financeiros era de R$ 635, contra R$ 528 registrados no ano anterior.

Ao mesmo tempo, a intenção de compra por meio de crédito, parcelando o pagamento, continua alta em relação à liquidação à vista para itens de maior valor agregado. Cerca de 74% dos brasileiros preferem pagar os eletrodomésticos por financiamentos, 76% têm a mesma opinião para aquisição de móveis e 80% para adquirir um computador.

A funcionária pública diademense Taísa Santana, 25 anos, somente após fazer contas para ver se as prestações cabiam no orçamento comprou um notebook parcelado em seis vezes. “A maioria dos produtos e serviços que compro é à vista. Agora devo apenas duas prestações de R$ 100 do GPS que comprei parcelado”, diz.

SERVIÇOS – A falta de oferta de domésticas no mercado de trabalho refletiu no gasto médio das famílias com esse serviço. Conforme a pesquisa, as despesas subiram, entre 2010 e 2011, de R$ 232 para R$ 300.

Fonte: Diário do Grande ABC

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