Inflação do aluguel avança em março

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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,43%, em março. Em fevereiro, o índice foi de -0,06%. Em 12 meses, o IGP-M elevou-se 3,23%. A taxa acumulada no ano é de 0,62%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência e é usado para reajuste dos aluguéis.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 0,42%. No mês anterior, a taxa foi de -0,26%. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,28%, em março. Em fevereiro, este grupo de produtos mostrou variação de -0,16%. Contribuiu para a aceleração o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de -1,74% para -0,54%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de -0,14%. Em fevereiro, a taxa foi de -0,36%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,62%. Em fevereiro, a taxa foi de 0,19%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação, que passou de 0,48% para 0,82%, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,68%, ante 0,20%, em fevereiro.

No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou 0,31%, em março. Em fevereiro, o índice registrou variação de -0,95%. Os principais responsáveis pela aceleração do grupo foram os itens: soja (em grão) (-0,31% para 7,07%), aves (-5,26% para 5,19%) e minério de ferro (-2,94% para -0,57%). Ao mesmo tempo, registraram-se desacelerações em itens como: milho (em grão) (5,48% para -1,35%), café (em grão) (-2,39% para -9,78%) e mandioca (aipim) (0,28% para -7,33%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,48%, em março, ante 0,27%, em fevereiro. A contribuição de maior magnitude para o acréscimo da taxa do índice em março partiu do grupo Habitação, cuja taxa passou de 0,32% para 0,99%. Nesta classe de despesa, cabe mencionar: empregada doméstica mensalista (0,72% para 4,88%), taxa de água e esgoto residencial (0,02% para 1,69%) e aluguel residencial (0,48% para 0,95%).

Também foram computados acréscimos nas taxas de variação de outras três classes de despesa: Alimentação (-0,05% para 0,45%), Vestuário (-0,22% para 0,27%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,54%). Os destaques desses grupos foram os itens: frutas (2,05% para 6,26%), roupas (-0,46% para 0,25%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,02% para 0,63%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram recuos em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (1,18% para 0,27%), Comunicação (0,18% para -0,26%), Despesas Diversas (0,41% para 0,07%) e Transportes (0,29% para 0,22%). Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram: cursos formais (2,36% para 0,01%), tarifa de ônibus urbano (1,58% para 0,30%), cartório (3,55% para 0,04%) e tarifa de telefone residencial (0,47% para -0,93%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em março, variação de 0,37%, abaixo do resultado de fevereiro, de 0,42%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,42%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,40%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 0,32%, em março. Na apuração referente ao mês anterior, o índice variou 0,43%.

Fonte: Jornal do Brasil

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