Prorrogação da redução do IPI agrada consumidores

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A busca pela melhor máquina de lavar passa por vários aspectos. Além da funcionalidade, da capacidade e do consumo de energia, para a dona de casa Joana dos Santos, o preço é fundamental. Dentre os valores descritos nas etiquetas de cada produto, a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), iniciado em dezembro do ano passado e estendido pelo governo até o dia 30 de junho deste ano, faz diferença. “O preço está melhor com essa redução. Agora (o preço) ficou mais ou menos”.

Além da chamada linha branca – que inclui fogões, geladeiras e lavadoras-, o governo também resolveu incluir produtos como móveis e alguns itens de decoração na medida, que objetiva a diminuição da parcela do imposto que incide sobre eles. A notícia animou a aposentada Maria José Nunes, que procura por um sofá novo. “Veio em boa hora”.

Apesar de a medida já estar em vigor desde a última segunda-feira, a aposentada ainda tem dificuldades para observar a diminuição concreta dos preços. “Fui em duas lojas e não senti muita diferença. Estavam caros (os móveis). Essa é a terceira loja que estou, mas acho que essa redução é boa porque vai aumentar o consumo”.

Diferente da opinião da consumidora, o aumento nas vendas não é esperado pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belém (Sindilojas). De acordo com o vice-presidente, Joy Colares, a expectativa é de que seja mantido o mesmo volume de vendas observado quando a medida entrou em vigor, há quatro meses. “Não esperamos que aumente, mas que o fluxo de vendas seja mantido. Percebemos um aumento de 12% a 13% nas vendas quando o imposto foi reduzido”.

Para o economista Mauricio Leal, os benefícios com a medida vão além dos direcionados aos consumidores. “A redução do IPI para linha branca elevou as vendas em 23% nos três primeiros meses de 2012 e a manutenção dessa tendência é importante, inclusive para a manutenção dos empregos em um momento de recessão mundial”.

As indústrias beneficiadas com a redução ou isenção do IPI se lançam agora em outra batalha: manter esse corte tributário para sempre. A indústria de transformação tenta convencer o governo a dar isenção a outros segmentos. “Nossa briga agora é manter a desoneração a partir de junho e fazer com que os nossos fornecedores também sejam desonerados”, afirma José Luiz Fernandez, presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimovel).
A cadeia moveleira está otimista em relação às vendas dos próximos 90 dias. A previsão é que cresçam entre 8% e 10%, o que pode reverter a letargia do setor no primeiro trimestre. (Diário do Pará)

 

Fonte: Diário do Pará

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