Abril chega trazendo bom humor aos mercados

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O mês de abril chegou trazendo ‘bom humor’ aos mercados acionários. Nesta segunda-feira, apenas a bolsa de Milão refletiu o cenário negativo, puxada pelos papéis dos grandes bancos italianos. Fora isso, os demais mercados da zona do euro fecharam no azul, repercutindo o resultado do ISM Manufatura, nos Estados Unidos, que veio acima do esperado.

Pelo mundo, no campo das matérias-primas, o barril de petróleo Brent para entrega em maio fechou em alta de 2,08%, cotado a US$ 125,43 no mercado de Londres, graças aos bons dados do setor manufatureiro da China e ao possível endurecimento das sanções sobre o petróleo iraniano.

O petróleo do Mar do Norte, de referência na Europa, subiu US$ 2,55 na Intercontinental Exchange Futures. A cotação de hoje oscilou entre US$ 121,70 e US$ 125,50.

O preço do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) para entrega em maio subiu nesta segunda-feira 2,14% e fechou cotado a US$ 105,23 por barril (159 litros) na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex).

O resultado foi estimulado pelo crescimento do setor manufatureiro nos Estados Unidos e pela suspensão do Iraque à exportação de petróleo da região do Curdistão.

Na Ásia, as principais bolsas encerraram o pregão oscilando entre ganhos e perdas ao longo da operação, diante da preocupação contínua dos investidores quanto à desaceleração econômica da China, que permanece enquanto números de recuperação não são mostrados pelo país asiático.

Diante disso, o mercado estima que a China não irá facilitar a política econômica do país.

Ao final desta jornada, em Taiwan, o referencial TSEC Weighted Index caiu 0,88% aos 7.862 pontos; no Japão, o referencial Nikkei 225 da bolsa de Tóquio valorizou 0,26% aos 10.109 pontos e em Hong Kong, o principal indicador, o Hang Seng, recuou 0,16% aos 20.522 pontos.

Na agenda local, o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor manufatureiro da China registrou piora nas condições de negócios, de acordo com pesquisa ajustada realizada pelo instituto Markits, em conjunto com o HSBC.

Em março, o indicador ficou em 48,3 pontos, resultado inferior ao de fevereiro, que foi de 49,6 pontos. O indicador continuou abaixo dos 50 pontos.

Na Coreia do Sul, o indicador ficou em 52, ante 50,7 de fevereiro, sinalizando uma melhora em condições de fabricação de funcionamento do setor.

No Velho Continente, os principais mercados acionários europeus encerraram o pregão em alta, refletindo os números do ISM Manufatura – índice que mede a atividade do setor manufatureiro nos Estados Unidos -, que apresentou aceleração em março. O indicador passou de 52,4 em fevereiro para 53,4 no mês passado.

Os dados são do Institute for Suplly Management (ISM).

A bolsa de Milão reagiu negativamente, puxada pelos papéis dos principais bancos italianos.

Ao final desta jornada, em Frankfurt, o índice DAX 30 fechou em alta de 1,58% aos 7,056 pontos; em Paris, o índice CAC-40 subiu 1,14% aos 3.462 pontos; em Milão, o índice FTSE-MIB teve queda de 0,20% aos 15.948 pontos; em Londres, o índice FTSE-100 valorizou 2,31% aos 5.874 pontos; em Madri, o índice Ibex 35 alta de 0,43% aos 8,042 pontos.

Na agenda local, o índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor manufatureiro da Espanha registrou piora nas condições de negócios, de acordo com pesquisa ajustada realizada pelo instituto Markits.

Em março, o indicador ficou em 44,5, ante 45 de fevereiro, sinalizando uma piora marginal em condições de fabricação de funcionamento do setor.

Na Itália, o índice marcou 47,9 pontos contra 47,8 verificados em leitura anterior.

Na França, o índice passou de 50 pontos em fevereiro para 47,6 em março, que indica piora nas condições.

Na Alemanha, o indicador saiu dos 50,2 pontos em fevereiro para 50 pontos em março.

Na zona do euro, o índice marcou 47,7 pontos, resultado inferior aos 49 registrados em fevereiro.

No Reino Unido, o indicador subiu para 52,1 ante 51,5 em fevereiro, indicando aceleração nos negócios.

A taxa de desemprego na zona do euro subiu para 10,8% em fevereiro, superior aos 10,7% de janeiro, de acordo com o escritório estatístico europeu, o Eurostat. Em fevereiro de 2011, a taxa foi de 10%.

Nos 27 países que compõem a União Europeia (UE), a taxa de desemprego elevou para 10,2%, acima dos 10,1% do mês anterior. Um ano antes, o índice era de 9,5%.

A Eurostat estima que 24,550 milhões de pessoas estiveram desempregadas nos 27 países que integram a União Europeia em dezembro, 17,134 milhões delas na zona do euro. Na comparação com janeiro, o número de desempregados aumentou em 167 mil na União Europeia e 162 mil na zona do euro. Na comparação com fevereiro do ano anterior, o crescimento é de 1,874 milhão e 1,476 milhão, respectivamente.

Entre os estados-membros, as taxas de desemprego mais baixas em relação foram registadas na Austria (4,2%), Holanda (4,9%), Luxemburgo (5,2%) e Alemanha (5,7%); enquanto a maior foi taxa encontrada na Espanha (23,6%) e Grécia (21%).

Nos Estados Unidos, os principais índices acionários de Wall Street encerraram a jornada desta segunda-feira em alta, refletindo o crescimento expressivo da atividade do setor de manufatura. Com o desempenho do indicador, o índice Dow Jones atingiu o patamar mais alto desde dezembro de 2007.

Ao final desta jornada, o índice industrial Dow Jones subiu 0,40% aos 13.264 pontos. O S&P 500 avançou 0,75% para 1.419 pontos; e a bolsa eletrônica Nasdaq ganhou 0,91% aos 3.119 pontos.

Na agenda local, as despesas totais com construção civil (Construction Spending) caíram 1,1% em fevereiro ante a taxa de janeiro, totalizando US$ 808,860 bilhões, informou agora há pouco o Departamento de Comércio norte-americano. Na comparação com fevereiro de 2011, o número representa uma alta de 5,8%.

O ISM Manufatura, índice que mede a atividade do setor manufatureiro nos Estados Unidos, teve aceleração em março. O indicador passou de 52,4 em fevereiro para 53,4 no mês passado. O número veio maior que o esperado pelo mercado, de 53,3.

No cenário doméstico, após uma série de quatro quedas, a Bolsa de Valores de São Paulo ganhou força e encerrou o pregão desta segunda-feira em alta de 1,09% aos 65.216 pontos. O giro financeiro foi de R$ 7,11 bilhões.

O dólar comercial encerra primeiro pregão de abril em alta. No interbancário, a divisa fechou cotada a R$ 1,830 na compra e R$ 1,831 na venda, avanço de 0,31%.

No mercado futuro, o contrato para maio negociado na BM&F apresentava alta de 0,27% a R$ 1,843.

Após uma série de quatro quedas, a Bolsa de Valores de São Paulo ganhou força e encerrou o pregão desta segunda-feira em alta de 1,09% aos 65.216 pontos. O giro financeiro foi de R$ 7,11 bilhões.

Os Contratos de Depósito Interfinanceiros (DIs) encerraram a jornada desta segunda-feira em queda na BM&F. Ao final dessa sessão, o que se viu foi uma desvalorização.

Perto do fechamento, os contratos para abril de 2012 recuavam 0,25 p.p a 9,27%; os vencimentos para janeiro de 2013 perdiam 0,04 p.p a 8,87%; os contratos para janeiro de 2014 cediam 0,09 p.p a 9,44%; os vencimentos para janeiro de 2017 caíam 0,08 p.p a 10,59% e os contratos para janeiro de 2021 tinham queda de 0,07 p.p a 11,00%.

Por aqui, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da quarta leitura de março subiu para 0,60%, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV), resultado 0,09 p.p acima da última divulgação. No ano, o indicador acumula avanço de 1,66% e, nos últimos 12 meses, 5,50%.

O Boletim Focus apontou que, a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano recuou para 5,27% nesta semana ante 5,28% previsto anteriormente. Para 2013, a estimativa permaneceu inalterada em 5,50%.

As projeções para o IPCA em 2012 e no próximo ano estão acima do centro da meta de inflação de 4,5%.

A projeção para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) subiu de 4,59% para 4,61% este ano, e caiu de 4,85% para 4,83% em 2013.

A estimativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) ficou em 4,88% este ano, caindo de 4,98% para 4,90% em 2013.

No caso do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a projeção acelerou de 4,64% para 4,66% neste ano, saindo de 4,95% para 4,93% em 2013.

A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) neste caiu de 3,23% para 3,20%. Para 2013, a estimativa recuou de 4,29% para 4,20%.

Para a produção industrial, a projeção de crescimento da atividade em 2012 desacelerou para 2% ante 2,03%. Para o ano que vem, a estimativa permaneceu em 4%.

Os especialistas ouvidos pelo Banco Central (BC) estimam que taxa Selic encerre 2012 em 9%, em linha com a leitura anterior. Para 2013, a projeção também ficou estável, permanecendo em 10%.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor manufatureiro do Brasil apontou piora nas condições de negócios do setor industrial brasileiro de acordo com pesquisa realizada pelo instituto Markits, em conjunto com o HSBC.

O indicador recuou em março para 51,1, ante 51,4 em fevereiro, ainda mantendo o patamar acima de 50 pontos.

Fonte: Último Instante

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