Manaus – Segundo estudo do Sebrae no Amazonas, o comércio varejista de óticas em Manaus enfrenta dificuldades para se manter competitivo. Entre as dificuldades citadas, com base em depoimentos dos empresários, estão a pirataria de óculos e a falta de profissionais qualificados.

Segundo o gerente da rede de óticas Veja, João Costa, é elevado o volume de vendas de óculos falsificados. Isso acontece, segundo ele, por causa dos baixos preços dos produtos pirateados. “Com apenas R$ 15, você encontra óculos muito semelhantes aos originais no centro da cidade. Isso cria situação desfavorável às empresas legalizadas”, reclama.

Ainda de acordo com João, os produtos de baixa qualidade, com lentes falsificadas, oferecem riscos aos usuários, como desenvolvimento de catarata, glaucoma, hemorragia ocular, dores de cabeça, indisposição e ardência nos olhos. “A população precisa se preocupar mais com a qualidade dos produtos que compra. Estamos falando de saúde”, alerta.

Profissionais

Outra dificuldade apontada pelo diagnóstico do Sebrae é a falta de profissionais qualificados para atuar no mercado. Segundo a gerente da Ótica Científica, Goreth Menezes, os profissionais precisam ter pleno conhecimento das doenças oftalmológicas para que sejam capazes de prestar atendimento de qualidade aos clientes.

A gerente de estudos e pesquisa do Sebrae no Amazonas, Maria José Albuquerque, explica que o estudo foi elaborado como fase inicial do projeto ‘Comércio de Ótica em Manaus’, que terá cursos, treinamentos, oficinas e consultorias personalizadas, entre outras ações de apoio a 50 micro e pequenas empresas do ramo por um período de quatro anos.

Fonte: Sebrae