Lei regula profissão de esteticista, mas profissionais precisam de certificação
Lei regula profissão de esteticista, mas profissionais precisam de certificação
20 de julho de 2012 Nenhum comentário em Lei regula profissão de esteticista, mas profissionais precisam de certificaçãoRecentemente, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei nº 12.592, que regulamenta as atividades profissionais de cabeleireiros, barbeiros, manicures, pedicures, depiladores, maquiadores e esteticistas. A sanção destas atividades é um sonho antigo dos profissionais da área, pois a partir da publicação da Lei, realizada no dia 19 de janeiro deste ano, a categoria passou a ter direitos garantidos pela constituição, como os trabalhistas e previdenciários, além de obter linhas de créditos com menores taxas, ter acesso a programas governamentais e oportunidades de especializações entre outras qualificações.
A regulamentação também prevê o aumento das responsabilidades da classe, tais como o investimento dos profissionais para garantir segurança aos clientes e, ainda, ambientes com conforto, atendimento de qualidade, entre outras. Todos esses benefícios, contudo, necessitam de aperfeiçoamento profissional, pois mais do que a beleza, esses profissionais tratam com a saúde de seres humanos e, somente por meio de cursos, que os consumidores passarão a confiar no trabalho e reconhecer o bom profissional.
No caso dos esteticistas, por exemplo, um dos aspectos mais importantes é a segurança e a assepsia do ambiente e do material utilizado. A falta de procedimentos corretos poderá ocasionar sérias lesões na pele e, até mesmo, transmitir doenças de gravidade elevada. Uma das maneiras de obter a qualificação é fazer o curso técnico de esteticista, que já está disponível em algumas capitais brasileiras.
Em Belém, somente o Centro de Serviços Educacionais do Pará (CESEP) dispõe de curso técnico que certifica aqueles profissionais que já trabalham com estética, mas não possuem regularização por órgão competente para exercer a profissão, tornando-as, assim, regularizadas diante da nova legislação que já está em operação no Brasil.
Segundo o coordenador técnico do curso, Amauri Esteves, a área da estética está avançando muito rápido e esse avanço requer conhecimentos específicos que vão dos aparelhos utilizados nos procedimentos até saber qual o efeito que determinado componente fará quando aplicado na pele.
‘No curso, o aluno não aprende apenas a aplicar um produto, ele aprende fisioanatomia, nutrição, cosmetologia, eletroterapia, fundamentos básicos de saúde, ética profissional, entre outras questões que vão além de simplesmente aplicar um produto na pele. Essa é a diferença de quem tem um curso técnico em estética de quem não tem. E é essa diferença que o mercado procura, ou seja, profissionais conhecedores daquilo que estão fazendo’, explica o coordenador.
A partir da qualificação profissional, o esteticista tem um uma série de opções para realizar a atividade, como o trabalho autônomo, trabalho em clínicas de estéticas, SPAS, hotéis, academias de ginástica, consultórios dermatológicos ou de cirurgias plásticas, salões de beleza, assim como fazer consultorias a lojas, a indústrias, trabalhar em empresas de cosméticos ou ainda fazer atendimentos em domicílios.
E quem já possui o curso técnico e até mesmo fisioterapeutas que queiram se atualizar na área de estética corporal, uma boa opção de se diferenciar e se destacar no mercado de trabalho é fazer um curso de especialização em estética corporal, o qual o primeiro a nível técnico do Pará pertence ao Cesep.
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